11/03/2024Undime
Marco legal e normativo da Educação Digital e a Política Nacional de Educação Digital foram alguns destaques da última mesa redonda desta segunda-feira, 11
Incorporar o complemento sobre computação ou currículos da educação digital à BNCC, implementado de forma transversal foi um dos temas da última mesa desta segunda-feira, 11 de março, no primeiro dia de Fórum Regional da Undime, em Aracaju/SE. A mesa redonda intitulada “Os Desafios da implementação da Política nacional de Educação Digital no cotidiano Escolar” teve a participação da diretora de Apoio à Gestão Educacional do SEB/MEC, Anita Stefani e da gerente de Estudos e Coalizões da Fundação Telefônica Vivo, Catherine Rojas Merchan. A mediação ficou por conta do presidente da seccional da Paraíba, vice-presidente da Undime Região Nordeste e DME de Esperança/PB, Michael Lopes da Silva.
Catherine Rojas Merchan trouxe uma linha histórica sobre o marco legal e normativo da educação digital no país e destacou que a Política Nacional de Educação Digital sancionada em dezembro de 2023 por meio da Lei 14.533, de 2023, com medidas de estruturação e incentivo ao ensino de computação, programação e robótica nas escolas, versa sobre a educação digital como componente curricular, porém ainda falta a normatização.
Os dados da pesquisa “Tecnologias Digitais nas escolas municipais do Brasil: cenário e recomendações”, organizado pelo Centro de Inovação para Educação Brasileira (CIEB), Telefônica Vivo e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), realizada pela Fundação Telefônica em parceria com a Undime, foram divulgados pela especialista Catherine Rojas, a exemplo de que pelo menos uma a cada cinco (21%) redes municipais do Brasil ainda não tem o ensino de Tecnologia e Computação no currículo dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nos anos finais, são 17%. Já na Educação Infantil, o índice sobe para 37%.
Ela destacou que ainda que é um desafio na Educação Digital a apropriação das competências tecnológicas pelos professores, cuja formação seria uma urgência para por em prática enquanto competência curricular. “Reforço que o arcabouço legal é bastante robusto, vejo que o Ministério da Educação tem feito formações para tirar essas normativas do papel e acredito que de fato chegue nas escolas. Temos ainda desafios grandes, mas vejo estratégias potentes e acredito que esse é caminho para que o Brasil se transforme numa potência digital no ambiente escolar”, avaliou.
CECAMPE Nordeste
Na programação do Fórum Regional Undime Nordeste também teve um momento para que os presentes se informassem mais sobre o Projeto Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais (CECAMPE) Nordeste.
Adriana Santos Diniz, coordenadora geral do Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais (Cecampe/Nordeste), partilhou estratégias para fortalecer o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e Ações Integradas na região. Sob a mediação de Alessio Costa Lima, presidente da Undime e DME de Ibaretama/ CE, foi traçado os caminhos da educação no Nordeste.
O Projeto, coordenado e executado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está, desde dezembro de 2020, em todos os nove estados região Nordeste, e seus 1.794 Municípios, estando organizado em 34 polos e atingindo mais de 50 mil unidades educativas. Tem como foco a aplicação de recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e Ações Integradas, Programa Nacional de Transporte Escolar (PNATE) e Programa Caminho da Escola.
O Cecampe Nordeste possibilita a formação de gestores, conselhei5ros e demais agentes envolvidos na gestão dos programas e ações, prestando assessoria técnica, que contribui para a solução de problemas e superação de obstáculos que possam comprometer os resultados das políticas, assim como a realização de levantamentos de dados, pesquisas, estudos e análises.
Marco legal e normativo da Educação Digital e a Política Nacional de Educação Digital foram alguns destaques da última mesa redonda desta segunda-feira, 11 Incorporar o complemento sobre computação ou currículos da educação digital à BNCC, implementado de forma transversal foi um dos temas da última mesa desta segunda-feira, 11 de março, no primeiro dia de Fórum Regional da Undime, em Aracaju/SE. A mesa redonda intitulada “Os Desafios da implementação da Política nacional de Educação Digital no cotidiano Escolar” teve a participação da diretora de Apoio à Gestão Educacional do SEB/MEC, Anita Stefani e da gerente de Estudos e Coalizões da Fundação Telefônica Vivo, Catherine Rojas Merchan. A mediação ficou por conta do presidente da seccional da Paraíba, vice-presidente da Undime Região Nordeste e DME de Esperança/PB, Michael Lopes da Silva. Catherine Rojas Merchan trouxe uma linha histórica sobre o marco legal e normativo da educação digital no país e destacou que a Política Nacional de Educação Digital sancionada em dezembro de 2023 por meio da Lei 14.533, de 2023, com medidas de estruturação e incentivo ao ensino de computação, programação e robótica nas escolas, versa sobre a educação digital como componente curricular, porém ainda falta a normatização. Os dados da pesquisa “Tecnologias Digitais nas escolas municipais do Brasil: cenário e recomendações”, organizado pelo Centro de Inovação para Educação Brasileira (CIEB), Telefônica Vivo e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), realizada pela Fundação Telefônica em parceria com a Undime, foram divulgados pela especialista Catherine Rojas, a exemplo de que pelo menos uma a cada cinco (21%) redes municipais do Brasil ainda não tem o ensino de Tecnologia e Computação no currículo dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nos anos finais, são 17%. Já na Educação Infantil, o índice sobe para 37%. Ela destacou que ainda que é um desafio na Educação Digital a apropriação das competências tecnológicas pelos professores, cuja formação seria uma urgência para por em prática enquanto competência curricular. “Reforço que o arcabouço legal é bastante robusto, vejo que o Ministério da Educação tem feito formações para tirar essas normativas do papel e acredito que de fato chegue nas escolas. Temos ainda desafios grandes, mas vejo estratégias potentes e acredito que esse é caminho para que o Brasil se transforme numa potência digital no ambiente escolar”, avaliou. CECAMPE Nordeste Na programação do Fórum Regional Undime Nordeste também teve um momento para que os presentes se informassem mais sobre o Projeto Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais (CECAMPE) Nordeste. Adriana Santos Diniz, coordenadora geral do Centro Colaborador de Apoio ao Monitoramento e à Gestão de Programas Educacionais (Cecampe/Nordeste), partilhou estratégias para fortalecer o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e Ações Integradas na região. Sob a mediação de Alessio Costa Lima, presidente da Undime e DME de Ibaretama/ CE, foi traçado os caminhos da educação no Nordeste. O Projeto, coordenado e executado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está, desde dezembro de 2020, em todos os nove estados região Nordeste, e seus 1.794 Municípios, estando organizado em 34 polos e atingindo mais de 50 mil unidades educativas. Tem como foco a aplicação de recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e Ações Integradas, Programa Nacional de Transporte Escolar (PNATE) e Programa Caminho da Escola. O Cecampe Nordeste possibilita a formação de gestores, conselhei5ros e demais agentes envolvidos na gestão dos programas e ações, prestando assessoria técnica, que contribui para a solução de problemas e superação de obstáculos que possam comprometer os resultados das políticas, assim como a realização de levantamentos de dados, pesquisas, estudos e análises.