28/07/2025Undime
Programação une arte, ancestralidade e compromisso com a alfabetização das crianças brasileiras
O segundo dia do 20º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação começou com arte, memória e compromisso com a alfabetização. Realizado em Salvador (BA), o evento conta com mais de 3 mil participantes de todos os estados brasileiros, entre dirigentes municipais, equipes técnicas, vereadores, prefeitos e educadores, para discutir questões estruturantes na elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE).
Uma manhã abrilhantada pelo desfile de moda autoral “MINHA GAL”, desenvolvido pelo Atelier Criativo Jovens em Ação, do Colégio Estadual Clarice Santiago dos Santos, com direção artística do estilista Rey Vilas Boas. A apresentação foi acompanhada pela potência vocal do Coral Voices of Arenoso, sob regência da professora Débora Pires, e a energia percussiva do grupo Tamborizada (CECLAR).
A coleção homenageia a trajetória de Clarice Santiago dos Santos e se inspira na ancestralidade afro-brasileira, exaltando símbolos do Candomblé e da força feminina. As peças, confeccionadas com resíduos têxteis, trazem elementos como seringas, folhas sagradas, tecidos africanos, turbantes, tranças têxteis e patuás.
Painel discute alfabetização e metas para 2024 e 2030
Após o desfile, o auditório se voltou ao debate sobre alfabetização e letramento nos anos iniciais do ensino fundamental. O painel reuniu especialistas e gestoras públicas para tratar da política nacional, padrões de avaliação, metas e a instituição do Selo Criança Alfabetizada.
Na ocasião, a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Schweickardt, destacou os avanços e desafios. “A gente esteve bem perto de bater a média nacional, que era alfabetizar 60% das crianças. Ficamos em 59,2%. Mas alguns municípios ainda enfrentam dificuldades, e precisamos correr. A próxima avaliação é agora em novembro", coloca.
A representante do MEC aproveitou ainda para ressaltar o papel das lideranças locais e o suporte da instituição aos municípios. “Estamos fazendo um trabalho muito forte, com apoio da Undime, para conscientizar da importância dessa política. A educação básica precisa ser tratada de forma sistêmica, com o envolvimento dos prefeitos e secretários", afirma.
Outra integrante que compôs o painel de debate foi a gerente de Alfabetização do Instituto Natura, Márcia Ferri, que chamou atenção para os resultados promissores em diversas localidades. “Tem muitos municípios que já alcançaram a meta de 2024 e até a de 2030. Então trago pontos que são importantes dos municípios trabalharem para que todas as crianças sejam alfabetizadas na idade certa. São dados e fatores que colaboraram para esse avanço”, afirma.
Já a representante da Associação Brasileira de Alfabetização (ABAlf), Darlize Teixeira Mello, trouxe a perspectiva do profissional alfabetizador, além de questões entre avaliação e prática pedagógica. “O protagonismo docente é a palavra-chave da minha fala. A escola possui espaços e práticas que tem se constituído com um lindo bordado nesse fazer pedagógico, mas, ao mesmo tempo, existem alguns nós que a gente encontra no caminho como a questão da diversidade e das avaliações externas. Por isso, trago a reflexão do papel da professora enquanto sujeito autônomo do seu processo docente", destaca.
A mediação do painel ficou por conta da Dirigente Municipal de Educação de Cascavel/PR e vice-presidente da Undime Paraná, Marcia Baldini, que reforçou o papel da gestão municipal na garantia do direito à alfabetização na idade certa.
Fonte: Undime.
Programação une arte, ancestralidade e compromisso com a alfabetização das crianças brasileiras O segundo dia do 20º Fórum Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação começou com arte, memória e compromisso com a alfabetização. Realizado em Salvador (BA), o evento conta com mais de 3 mil participantes de todos os estados brasileiros, entre dirigentes municipais, equipes técnicas, vereadores, prefeitos e educadores, para discutir questões estruturantes na elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE). Uma manhã abrilhantada pelo desfile de moda autoral “MINHA GAL”, desenvolvido pelo Atelier Criativo Jovens em Ação, do Colégio Estadual Clarice Santiago dos Santos, com direção artística do estilista Rey Vilas Boas. A apresentação foi acompanhada pela potência vocal do Coral Voices of Arenoso, sob regência da professora Débora Pires, e a energia percussiva do grupo Tamborizada (CECLAR). A coleção homenageia a trajetória de Clarice Santiago dos Santos e se inspira na ancestralidade afro-brasileira, exaltando símbolos do Candomblé e da força feminina. As peças, confeccionadas com resíduos têxteis, trazem elementos como seringas, folhas sagradas, tecidos africanos, turbantes, tranças têxteis e patuás. Painel discute alfabetização e metas para 2024 e 2030 Após o desfile, o auditório se voltou ao debate sobre alfabetização e letramento nos anos iniciais do ensino fundamental. O painel reuniu especialistas e gestoras públicas para tratar da política nacional, padrões de avaliação, metas e a instituição do Selo Criança Alfabetizada. Na ocasião, a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Kátia Schweickardt, destacou os avanços e desafios. “A gente esteve bem perto de bater a média nacional, que era alfabetizar 60% das crianças. Ficamos em 59,2%. Mas alguns municípios ainda enfrentam dificuldades, e precisamos correr. A próxima avaliação é agora em novembro", coloca. A representante do MEC aproveitou ainda para ressaltar o papel das lideranças locais e o suporte da instituição aos municípios. “Estamos fazendo um trabalho muito forte, com apoio da Undime, para conscientizar da importância dessa política. A educação básica precisa ser tratada de forma sistêmica, com o envolvimento dos prefeitos e secretários", afirma. Outra integrante que compôs o painel de debate foi a gerente de Alfabetização do Instituto Natura, Márcia Ferri, que chamou atenção para os resultados promissores em diversas localidades. “Tem muitos municípios que já alcançaram a meta de 2024 e até a de 2030. Então trago pontos que são importantes dos municípios trabalharem para que todas as crianças sejam alfabetizadas na idade certa. São dados e fatores que colaboraram para esse avanço”, afirma. Já a representante da Associação Brasileira de Alfabetização (ABAlf), Darlize Teixeira Mello, trouxe a perspectiva do profissional alfabetizador, além de questões entre avaliação e prática pedagógica. “O protagonismo docente é a palavra-chave da minha fala. A escola possui espaços e práticas que tem se constituído com um lindo bordado nesse fazer pedagógico, mas, ao mesmo tempo, existem alguns nós que a gente encontra no caminho como a questão da diversidade e das avaliações externas. Por isso, trago a reflexão do papel da professora enquanto sujeito autônomo do seu processo docente", destaca. A mediação do painel ficou por conta da Dirigente Municipal de Educação de Cascavel/PR e vice-presidente da Undime Paraná, Marcia Baldini, que reforçou o papel da gestão municipal na garantia do direito à alfabetização na idade certa. Fonte: Undime.